10 dicas de investimento financeiro para sua empresa

Pessoas físicas e jurídicas podem aplicar dinheiro em outras fontes de renda, como títulos, por exemplo, visando potencializar o investimento financeiro e gerar mais receita.

O investimento de capital é uma das principais maneiras de alavancar os lucros de uma empresa. O empreendedor passa a ter mais credibilidade para sócios e clientes, o que também favorece os negócios.

Entretanto, as transações envolvem uma série de documentos específicos e é preciso cuidado para não cair em armadilhas. Dentre os principais conselhos para ingressar uma empresa no mercado financeiro, vale destacar:

  1. Organizar a documentação necessária;
  2. Escolher o melhor tipo de investimento para a empresa;
  3. Conhecer os produtos certos para a pessoa jurídica;
  4. Diversificar os investimentos, para diminuir os riscos;
  5. Investir em ações da Bolsa de Valores;
  6. Analisar fatores internos e externos;
  7. Negociar a garantia e pagamento com corretoras;
  8. Avaliar constantemente os rendimentos;
  9. Contar com profissionais capacitados na área;
  10. Manter-se informado sobre o assunto dos investimentos financeiros.

1. Organizar a documentação necessária

O processo de ingresso no mercado de investimentos é um pouco mais burocrático para uma pessoa jurídica que, por exemplo, abre uma academia de musculação completa, em comparação com uma pessoa física. Para o cadastro em uma corretora são exigidos os seguintes documentos:

  • DRE (Demonstração do Resultado do Exercício);
  • Balanço patrimonial da empresa;
  • Declaração de faturamento dos últimos 12 meses;
  • Última alteração contratual, se houver.

No caso de empresas novas, que não tiveram atuação nos últimos 12 meses, cabe ao contador a redação de uma nota simples, explicando a jovialidade da empresa. A contratação de um bom contador é fundamental para acelerar toda a burocracia envolvida, além de ser quem solicita os documentos.

2. Escolher o melhor tipo de investimento para a empresa

Aos empreendedores, cabe a compreensão de que não existe um investimento superior ao outro, trata-se de uma questão de escolher a opção que mais se ajusta a necessidade da sua empresa. Pode ser desde uma transportadora de mudanças até uma padaria de bairro ou qualquer outro segmento.

Outro ponto importante é que os riscos ou possíveis lucros dos investimentos são proporcionais ao quanto o empreendedor está disposto a ganhar ou perder.

Por isso, é preciso se questionar alguns pontos, como: se o investimento é de longo, médio ou curto prazo; se pode ser aplicado em produto de maior risco; se o retorno do investimento atende ao planejamento do projeto entre outros aspectos.

3. Conhecer os produtos certos para a pessoa jurídica

Quase todas as opções de investimentos liberados para pessoas físicas também podem ser aplicados por pessoas jurídicas, como empresas especializadas no licenciamento de obras e construções, para exemplificar.

Entretanto, algumas regras específicas exigem a atenção na compra de alguns produtos pelas pessoas jurídicas.

Os títulos de renda fixa são opções que não apresentam riscos elevados e costumam ser acobertados por órgãos como o FGC. Os títulos podem ter algumas mudanças no caso de empresas, portanto, para resumir:

  • CDB: o mais utilizado, mesmas regras para ambas as pessoas;
  • LCA/LCI: sem isenção de imposto de renda para pessoa jurídica;
  • Tesouro Direto: não pode ser adquirido por pessoa jurídica;
  • Fundo de Investimento: mesmas regras para RF e PJ.

As empresas costumam ter maior capital de giro do que as pessoas físicas e, por isso, são capazes de assumir maiores riscos para gerar mais lucros, de uma maneira geral. Para projetos de curto e médio prazo, os títulos de renda fixa apresentam segurança e são bastante utilizados por isso.

4. Diversificar os investimentos, para diminuir os riscos

Uma opção inteligente para planejar estrategicamente as ações, principalmente para empresas de buffet festa infantil, por exemplo, é com a diversificação de investimentos. A dica é reunir o capital que será destinado aos investimentos financeiros e aplicar em mais de uma opção.

A tática, segundo especialistas, pode ajudar a pulverizar riscos, diminuindo as chances de perdas, com a possibilidade de adequar mais facilmente as ações às necessidades da empresa.

Uma parte deve ser aplicada em títulos de maior liquidez, para possíveis eventualidades, e outra parte em títulos de longo e médio prazo.

5. Investir em ações da Bolsa de Valores

As ações na Bolsa de Valores têm uma rentabilidade variável, o que pode representar um risco mais elevado para os investimentos financeiros, mas também podem resultar em ótimos lucros.

As empresas do setor auto eletrico automotivo, por exemplo, podem participar como compradoras de ações, assim como qualquer pessoa física o faria.

No momento do cadastro da empresa junto à corretora, é preciso decidir qual dos sócios será responsável pela emissão de ordens e, em caso de mudanças, é preciso fazer uma procuração junto à corretora.

Ao contrário da pessoa física, a empresa deve se atentar aos impostos das operações comuns.

Vale a pena pensar que as empresas acionistas geram valor aos seus stakeholders por meio de uma imagem de saúde e gestão financeira avançada. Isso pode até contribuir para alavancar o oferecimento de investimentos externos.

6. Analisar fatores internos e externos;

Na hora de planejar a estratégia financeira, é fundamental levar em conta os fatores internos e externos que podem influenciar nos resultados.

Uma boa maneira de fazer isso é por meio da análise SWOT, em que:

  • S (strenghts) significa forças;
  • W (Weaknesses) significa fraquezas;
  • O (Opportunities) significa oportunidades;
  • T (Threats) significa ameaças.

A ferramenta permite a avaliação dos pontos fortes e fracos, tanto do negócio quanto do mercado. Com a visualização, o empreendedor pode melhorar a estratégia, agindo para potencializar aspectos positivos ou diminuir riscos e chances de possíveis problemas.

O método pode ser utilizado com frequência, com o objetivo de que a avaliação impacte as operações da empresa, auxiliando melhorias frequentes.

Portanto, mesmo que as expectativas com relação aos investimentos financeiros estejam boas, é importante analisar novamente os fatores envolvidos a cada novo planejamento financeiro.

7. Negociar a garantia e pagamento com corretoras

A negociação é um fator de decisão em qualquer tipo de aplicação financeira. Como empresa fornecedora de papel de parede para quarto, para exemplificar, é natural o acesso a corretoras interessadas em clientes de grande porte com o objetivo de criar relações duradouras e rentáveis.

Isso pode ser aproveitado quando o empreendedor negocia as melhores taxas para os serviços das corretoras, já que, como pessoa jurídica, pode oferecer formas de garantia e pagamento mais interessantes do que uma pessoa física.

Também é importante criar um bom vínculo com a equipe profissional da corretora. É necessário apresentar bem os projetos para transformar esse contato em um parceiro de investimento, uma medida que tem até mesmo a capacidade de minimizar gastos.

8. Avaliar constantemente os rendimentos

É fundamental que os empreendedores de qualquer setor, como o de fornecimento de protese de silicone, por exemplo, mantenham o máximo de atenção à uma avaliação constante dos seus investimentos, principalmente os que têm renda variável.

É imprescindível atentar-se sempre às possibilidades de alteração no mercado, sempre baseando as ações no planejamento inicial.

Quando um investimento passa a não atender às expectativas dos empreendedores, eles têm a opção de mudar de aplicação. Esse é mais um motivo para manter-se atualizado sobre as aplicações com indicadores de desempenho.

O ideal é sempre estar em contato com a corretora para adequar as ações à realidade do negócio, principalmente no início das aplicações financeiras. Elas devem ser monitoradas periodicamente, de acordo com a rentabilidade dos investimentos.

Antes de tomar qualquer decisão, também recomenda-se uma avaliação do planejamento, com o objetivo de evitar enganos e escapar de armadilhas que podem surgir no mercado.

9. Contar com profissionais capacitados na área

O profissional especializado e responsável pela área financeira pode ser um funcionário direto de uma fábrica de bolo de pote de chocolate, por exemplo. Mas também pode trabalhar como um consultor externo, desde que ele entenda sobre as aplicações financeiras.

Os empreendedores precisam contar com a consultoria de pessoas que saibam iniciar e dar andamento em um planejamento estratégico financeiro na empresa.

Uma dica é sempre verificar se a equipe envolvida tem domínio em contabilidade e demonstrações financeiras. Isso é fundamental para garantir a contratação de serviços que resultem em investimentos com retorno positivo para as finanças do empreendimento.

10. Manter-se informado sobre o assunto dos investimentos financeiros

Mesmo cercado de ótimos profissionais, é importante lembrar que os empreendedores devem estar sempre atualizados, com domínio sobre as informações relevantes da área dos investimentos financeiros. Isso é essencial para dar respaldo ao gestor para o monitoramento e até mesmo cobranças, visando melhores resultados.

Iniciar os empreendimentos no mercado financeiro pode parecer bastante complicado no começo e o gestor precisa estar disposto a passar por uma série de aprendizados. Porém, seguindo as dicas, os processos podem se tornar mais simples e lucrativos.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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